Nada melhor do que abrir a 1ª edição da Brasil Comic Con falando sobre duas das coisas que os nerds mais gostam de debater: quadrinhos e cinema. Foi disso que tratou o painel de abertura do evento, o futuro dos filmes baseados em quadrinhos e como o mercado cinematográfico vem encarando essa nova tendencia de filmes de super heróis.
Com a mediação de Carlos Vivacqua, participaram da discussão:
- MJ Macedo – Quadrinista, roterista e desenvolvedor, trabalha hoje com a Marvel, Image e desenvolve seu quadrinho autoral.
- Fábio Catena – Ilustrador, pedagogo e estudioso de quadrinhos, atua no blog mais representativo de quadrinhos do Brasil, o Melhores do Mundo.
- Vitor Rossi – Roterista e Dublador de Rebosteio, atua com humor no podcast Pelada na Net.
- Doug Bezerra – Um dos comandantes do podcast Frango Fino com indicações de quadrinhos e conteúdo da cultura pop em geral, publicado semanalmente.
O painel girou em torno das agendas de lançamentos de filmes divulgados pela Marvel e pela DC/Warner até 2020. Além de um parecer geral sobre cada filme os palestrantes expuseram suas opiniões sobre o que vem sendo sucesso e o que ainda pode melhorar nesse mercado. O debate terminou com as perguntas abertas ao publico presente.
Após o painel o Zona E conseguiu entrevistar alguns dos participantes. Primeiro falamos com Fábio Catena sobre suas previsões e expectativas sobre o futuro dos filmes de supre heróis. Catena ressaltou a importância de filmes baseados em personagens negros, alimentando esperanças no filme do Pantera Negra e duvidando mais uma vez que um filme do Lanterna Verde possa dar certo.
Confira a entrevista:
Conseguimos também trocar uma palavrinha com Carlos Vivacqua, que fez um discurso quase apaixonado sobre a atual realidade em que vivem os nerds perante o mercado de filmes de super heróis. Vivacqua se mostrou muito otimista com tudo, e criticou os fãs mais “xiitas” que reclamam de tudo. Segundo ele, um filme do Lanterna Verde com John Stewart como protagonista pode recuperar a imagem do personagem no cinema. E talvez um filme do Flash exija um processo mais complexo para ser produzido.
Veja como foi a entrevista:
No geral, podemos esperar boas novidades sobre o mercado de filmes baseados em quadrinhos. Nunca antes na história desse país houve tanto investimento nesse tipo de produção. O público está ávido por mais conteúdo, e ao mesmo tempo mais critico de acordo com o aumento de bases de comparações entre as obras.
A palavra de ordem por enquanto é otimismo!
Publicitário, carioca, nerd, cinéfilo, gamer, podcaster e amante da cultura pop. Adora produzir conteúdo de entretenimento e acha que dormir é perda de tempo.
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